Agora que já passou algum tempo desde a nossa eliminação do Campeonato do Mundo, penso que podemos ponderar sobre a matéria.
Tendo em conta que nos apuramos para este campeonato à rasca e que lá chegamos debaixo de algum pessimismo, tudo o que aconteceu, pode parecer aos olhos de alguns uma coisa pouca, mas não foi.
Eu não entendo como é que algum dia se pensou que o Professor Carlos Queiroz era seleccionador para a Selecção Nacional. Nunca acreditei nele, mas sempre fui uma pessoa que apoia as decisões da maioria.
É do tipo, sou contra a guerra, de uma forma geral, mas se Portugal entrar em guerra, por exemplo com Espanha (país escolhido completamente ao acaso...) eu vou ficar incondicionalmente do lado de Portugal. E da mesma maneira fiquei do lado da Selecção, mas realmente no fim, quando se limpam as armas, convém ver o que se fez bem e o que se fez mal, principalmente se se perdeu a guerra (o que foi o nosso caso...).
Queiroz não é Scolari (nem pouco mais ou menos, até porque o primeiro é efectivamente português!), nem conseguiu aproveitar a onda do 7 a 0 com a Coreia. Na verdade Queiroz podia e devia ter ganho ao Brasil, e só não o fez porque não teve ambição.
Uma vitória ali teria significado muito mais do que o 1º lugar do grupo. Tinha significado uma nação em campo, tinha significado alma no pé, fado na voz e muita muita alegria para todos!
Mas Queiroz não viu isso, só viu o pequeno Portugal que está habituado a ver de Inglaterra.
E se.....se Portugal tivesse ganho ao Brasil, obviamente não tinha jogado com a Espanha e quem sabe onde estaríamos agora...
Mas empatamos com o Brasil, e de seguida perdemos com a Espanha. Perdemos devido a um erro técnico-táctico de Queiroz. A culpa não foi dos jogadores, foi dele e parece que ninguém vê...nem o próprio, que nesta altura não devia ser mais seleccionador nacional.
Ele errou, ele saiu precocemente da competição....ele FALHOU.
Venha outro, por favor!
Até ao meu regresso!